A perda auditiva é uma importante condição de saúde que afeta grande parte da população, promove uma diminuição da sensibilidade e da capacidade auditiva que pode ser sentida em diversos graus e com grande impacto na qualidade de vida. Assim como inúmeras outras doenças, a identificação do problema e a intervenção precoce são fundamentais para um bom prognóstico. A identificação só ocorre por meio do diagnóstico, se você sente uma alteração ou uma diminuição da sua audição procure ajuda profissional e faça uma avaliação completa com exames apropriados, consulte o/a médico(a) otorrinolaringologista e o/a fonoaudiólogo(a) especialista em audição.
Algumas doenças do ouvido, como a otite média, a otosclerose e a surdez súbita, apresentam possibilidades de tratamento medicamentoso e/ou cirúrgico que, em muitas vezes, são capazes de reverter o quadro de perda auditiva. No entanto, grande parte das condições otológicas promovem perda auditiva irreversível, nestes casos a reabilitação é extremamente necessária, independente da idade do sujeito.
A tecnologia está a serviço da reabilitação auditiva e é apenas uma das abordagens disponíveis. Ao usarmos a tecnologia, temos a disposição os aparelhos auditivos de amplificação sonora individual (AASI), prótese osteoancorada, implante coclear e implante de tronco encefálico. A finalidade com o uso desses dispositivos é permitir o acesso aos sons e assim promover uma melhor qualidade de vida para as pessoas com perda auditiva que desejam recuperar sua audição.
Por ser altamente indicado em comparação com os outros recursos citados, abordaremos sobre como o uso de aparelho auditivo.
Aparelhos auditivos e capacidade auditiva
Indicados com maior frequência, os aparelhos auditivos são uma opção eficaz e não invasiva que pode ser usado em diferentes tipos de perdas auditivas de grau leve a severo.
Precisamos ter em mente que ouvir é um processo cerebral altamente complexo e, por si só, o aparelho auditivo não é capaz de restaurar perfeitamente a audição, algumas vezes precisamos fazer uso conjunto de outras formas de estimulação auditiva. Os aparelhos permitem que o cérebro de uma pessoa com perda auditiva seja estimulado auditivamente – acesso aos sons, é um dispositivo que compensa a perda auditiva, com o objetivo de prevenir ou minimizar o impacto funcional da perda auditiva, assim a pessoa pode continuar a praticar e desfrutar das atividades que considera necessárias e importantes em seu dia a dia.
Para que o usuário possa alcançar o melhor benefício, os aparelhos auditivos precisam ser selecionados e programados por um(a) fonoaudiólogo(a), pois há inúmeras tecnologias e marcas disponíveis no mercado.
Em seu funcionamento, os AASIs são dispositivos eletrônicos programáveis que amplificam o som de acordo com as necessidades audiológicas individuais e o estilo de vida. Possuem quatro componentes principais: o microfone – capta os sons e os transforma em energia elétrica; o amplificador – processa e amplia o sinal enviado pelo microfone; o receptor – transforma o sinal elétrico processado em ondas sonoras, permitindo que o som que chega até a orelha do indivíduo seja suficientemente alto; a pilha ou bateria – fonte de energia.
A tecnologia dos aparelhos auditivos melhorou absurdamente nas últimas décadas, tornaram-se mais automáticos no reconhecimento do ambiente acústico e no processamento do sinal sonoro, com melhores filtros de ruído e enfase no sinal de fala. Além disso, possuem inteligência artificial, alguns modelos são capazes de identificar quedas em idosos e emitirem aviso a cuidadores e familiares, interagem com outros dispositivos digitais como celular, computador e televisão, ou mesmo através da internet das coisas. Tudo isso para proporcionar benefícios que mudam a vida. Por isso, a percepção que ocorre após experimentar os aparelhos auditivos é sobre o quanto já havia sido perdido antes. Uma pessoa usa aparelhos auditivos porque eles possibilitam ouvir melhor e participar mais plenamente de um mundo auditivo.
Os estudos científicos comprovam os resultados positivos relacionados a saúde e a audição nas pessoas que usam aparelhos auditivos, com melhora na capacidade auditiva que reflete em uma melhor participação na vida comunitária, nas esferas sociais e familiares e atividades recreativas, além de uma diminuição das barreiras para oportunidades de emprego e educação em comparação com o não uso de próteses auditivas.
Referências:
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Tratado de Audiologia Clínica/organização Edilene Marchini Boéchat, et al. – 2 ed. – Rio de Janeiro: Guanabara Kogan, 2015.
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